Como um Farmacêutico deve se preparar para atuar na área de Estética
Ah, o tempo!!!
É maravilhoso quando conta
histórias a nosso favor... Mas um belo dia, você acorda e....? “Nossa! Quantas rugas!!! Já passou tudo
isso?”
Para atenuar alguns dos
efeitos da “passagem do tempo” é que a saúde estética trabalha
incansavelmente...
Foi graças ao tratamento não
cirúrgico para estrabismo que o oftalmologista americano Alan B. Scott fez a
primeira experiência com o uso da toxina botulínica tipo A, isolada e cedida
pelo farmacêutico-bioquímico Dr. Edward J. Schantz, que já estudava seus
efeitos tóxico-letais na paralisia muscular. O sucesso da experiência confirmou
a toxina botulínica do tipo A como alternativa ao tratamento terapêutico do
estrabismo e, na década de 70, de outros tipos de complicações decorrentes da
contração muscular, permitindo então o surgimento das indicações estéticas.
Desde então, seu uso para fins estéticos só cresceu e hoje é o procedimento
não-cirúrgico mais utilizado no mundo para o combate às rugas/linhas de
expressão e promover o rejuvenescimento facial.
No Brasil, a ANVISA autoriza
seu uso para este e outros tratamentos como hiperidrose, distonia, estrabismo,
blefaroespasmo (espasmo da pálpebra), bexiga hiperativa entre outros.
Desde 2015 o farmacêutico habilitado em saúde
estética está apto para a realização da aplicação da toxina para fins estéticos
(Resolução nº 616, 25/11/2015).
Maaasss... o que é saúde
estética?
Desde 2014, a Organização
Mundial de Saúde (OMS), assumiu um novo conceito em saúde, constituída em um
estado completo de bem-estar físico, mental, emocional e social do indivíduo.
Assim, a saúde estética, que trata disfunções que interferem diretamente com a
aparência e, consequentemente com o bem estar e, por conseguinte com a saúde do
indivíduo ganha cada vez mais espaço no mercado.
Ao pensarmos em saúde
estética, conseguimos vislumbrar a promoção da saúde através da beleza. Um
exemplo clássico é a prevenção do envelhecimento cutâneo e corporal. Ao assumir
o compromisso com os cuidados estéticos para o retardo do aparecimento dos
sinais do envelhecimento, ou mesmo da diminuição dos sinais já aparentes, o
indivíduo assume um conjunto de mudanças de hábitos que podem impactar
positivamente em sua saúde como um todo.
E como o farmacêutico pode
auxiliar nesses casos?
Desde 2013, quando o Conselho
Federal de Farmácia (CFF) publicou a Resolução CFF Nº 573, o profissional
farmacêutico que se especializa na área de saúde estética pode atuar com procedimentos
estéticos básicos (temporariamente suspensa). De lá pra cá, já foram publicadas
outras resoluções. A Resolução CFF Nº 616 (2015), habilita o profissional
especialista à aplicação de toxina botulínica, preenchimentos dérmicos,
intradermoterapia, microagulhamento, Carboxiterapia e Criolipólise. Foi
publicada ainda a Resolução CFF Nº 645, permitindo ao profissional corretamente
habilitado a aplicação de fios de sustentação absorvíveis e Laserterapia
ablativa e não ablativa, além do uso e escolha adequados de substâncias
necessárias ao bom desenvolvimento dos tratamentos estéticos.
Todo farmacêutico pode exercer
a saúde estética realizando esses procedimentos?
Para realização de quaisquer
desses procedimentos, o profissional farmacêutico deverá estar habilitado no
seu Conselho Regional. Para que o Conselho anote a habilitação em sua carteira
profissional, é necessário que o mesmo curse uma especialização em saúde
estética que aborde todos as áreas regulamentadas pelas resoluções.
Onde posso me qualificar para
o exercício da saúde estética?
Em um mercado inovador como
este, qualificação permanente é fundamental. Para começar, a especialização faz
parte dos seus primeiros passos em direção à habilitação. Procure se certificar
que a instituição que oferece o curso está regularizada perante o MEC, observe
o corpo docente, se é devidamente qualificado e a estrutura física da instituição
que oferece o curso.
Se você tem interesse na área, o Instituto Arel Iuga oferece qualificação completa em todas as áreas da saúde estética devidamente regulamentadas pelo CFF, com aulas teóricas e práticas, com vivência clínica profissional e professores com forte atuação na área, além de uma estrutura de laboratórios e equipamentos próprios, especialmente pensada para a melhor formação do profissional.
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